domingo, 30 de dezembro de 2012

Mãe que viu filho PM ser executado pediu para que bandidos soltassem o rapaz: ‘Larguem ele!’

Leila e Cintia viram o soldado ser executado
Leila e Cintia viram o soldado ser executado Foto: Cléber Júnior / Extra
Ana Carolina Torres e Cíntia Cruz
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O soldado da PM Robson Soares Menna Junior, de 23 anos, morto a tiros na porta de casa, em Vilar dos Teles, São João de Meriti, na Baixada Fluminense, na noite deste sábado, acabara de ser aprovado para o Curso de Formação de Oficiais da PM, afirma a mãe do policial, a pedagoga Leila de Souza Seabra Menna, de 56 anos. Robson era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Alemão. Segundo Leila, ele estava prestes a realizar um sonho:
- Ele foi fuzileiro naval por seis anos, mas saiu da Marinha porque sempre sonhou em ser oficial da PM. O resultado oficial não saiu, mas ontem (sábado) ele tinha conferido o gabarito e viu que estava aprovado.
Robson estava na PM há dois anos. Assim que saiu da academia, foi para a UPP do Alemão. Ele estava de férias até este domingo. Nesta segunda-feira, já iria se apresentar:
- A farda dele já estava até passada - lamenta Leila.
A carteira de PM do soldado
A carteira de PM do soldado Foto: Cléber Júnior / Extra
O policial tinha chegado da rua com a noiva, Cintia Maria Pereira Fernandes, e havia estacionado o Fiat Stilo preto em frente à sua casa. Ele desceu para colocar o carro na garagem, quando foi abordado por três homens, contou a mãe da vítima, que nega que ele tenha reagido:
- Um deles deu uma gravata nele e atirou na cabeça, mas pegou de raspão. Os outros dois seguraram ele pelos braços e ele levou mais dois tiros no peito. Ele nem teve tempo de reagir. Já chegou ao PAM (Meriti) morto.
Leila disse que eles também atiraram para cima, na direção da varanda da casa, quando ela pediu aos criminosos que soltassem seu filho.
- Gritei: “Larguem ele!” Mas não adiantou - contou ela.
Três policiais do 21º BPM (Meriti) que estavam próximo ao local atiraram contra os bandidos. Houve tiroteio, mas eles conseguiram fugir.
Mensagens de luto
No perfil de Robson no Facebook, vários amigos deixaram mensagens de luto. "Que Papai do Céu esteja ao seu lado e você seja um anjinho a nos auxiliar na batalha que ainda continuamos! Saudade!!!", escreveu um colega de farda do PM. Outro amigo escreveu: "Luto!!! Descanse em paz, e que de onde você estiver olhe por nós!!!".
Algumas das mensagens no perfil de Robson no Facebook
Algumas das


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/mae-que-viu-filho-pm-ser-executado-pediu-para-que-bandidos-soltassem-rapaz-larguem-ele-7163859.html#ixzz2GY7LLdDz

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

BOL PM Nº 230


Bol da PM nº. 230 - 14 Dez 2012 - Fl. 20

Comunicação de seleção de policiais interessados em atuar na CPROEIS.

1. DOS REQUISITOS GERAIS:
a. Ser Oficial Superior (Major), Oficial Intermediário (Capitão); Oficial Subalterno (1º e 2º Tenente); Praças (Todas as Graduações);
b. Estar no desempenho da função policial militar;
c. Não estar respondendo a inquérito policial militar, processo criminal, comum ou militar, sobre crime que atente contra o decoro da classe, o sentimento do dever ou o pundonor policial militar e;
d. Não estar submetido a CJ, CD ou CRD.
e. Ter conhecimento nos Setores: Secretaria; P1; SsJD e P3

2. DA SELEÇÃO:
a) A seleção será realizada em três etapas: Produção textual (Carta de Intenção), análise de currículo e entrevista;
b) O policial interessado deverá produzir uma Carta de Intenção mencionando, em até 30 linhas, os motivos pelos quais deseja atuar em uma Unidade de Polícia Pacificadora, citando, ainda, por quais razões acredita que poderá colaborar para a consolidação e melhora do processo de pacificação.
Deverá, ainda, remeter currículo e a referida carta para a Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da CPP;
c) Os policiais serão selecionados para entrevista com a Coordenação da CPROEIS, a partir da análise dos currículos apresentados, bem como da Carta de Intenção.